Jones Manoel denuncia ter sido ameaçado de morte por grupo neonazista internacional: 'na linha da bala por mais de 6 meses'

Jones Manoel em imagem de arquivo Reprodução/TV Globo O historiador e influenciador comunista Jones Manoel denunciou, em suas redes sociais, que foi ameaçado...

Jones Manoel em imagem de arquivo Reprodução/TV Globo O historiador e influenciador comunista Jones Manoel denunciou, em suas redes sociais, que foi ameaçado por uma organização neonazista internacional. O ataque aconteceu por e-mail na quarta-feira (20), duas semanas após os perfis dele no Instagram e Facebook serem excluídos temporariamente. O ex-candidato ao governo de Pernambuco nas eleições de 2022 disse que a mensagem tinha discurso de ódio e trazia dados pessoais dele. "Ataque racista, ameaça de morte, demanda por pagamento em dinheiro para não morrer, exposição de dados meus e várias viagens que fiz nos últimos anos (para criar medo e dizer que estão me vigiando)", afirmou Jones Manoel em publicação no Instagram. ✅ Receba no WhatsApp as notícias do g1 PE O setor jurídico do youtuber foi acionado e, por meio de nota, informou que o e-mail foi assinado pela Brigada Hitlerista Brasileira (Atomwaffen Brasil), uma organização neonazista e terrorista internacional fundada em 2015. A mensagem, que exige pagamentos, contém injúrias raciais e discurso de ódio, afirmando que Jones Manoel está “na linha da bala por mais de 6 meses”. Além disso, foram compilados, de forma ilícita, dados pessoais e informações financeiras do político. "Diante da gravidade da ameaça contra a integridade física de Jones Manoel, tornamos pública a preocupação quanto à sua segurança e pedimos a solidariedade da sociedade civil e a atenção das autoridades competentes", afirmou o escritório de advocacia. Ainda segundo o comunicado, estão sendo tomadas medidas de segurança, judiciais e administrativas para identificar e responsabilizar os culpados. Enquanto isso, a agenda de atividades de Jones Manoel está mantida. O g1 entrou em contato com a assessoria de Jones Manoel para saber se a polícia foi acionada para investigar essa ameaça, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. LEIA TAMBÉM: Grupos neonazistas crescem 270% no Brasil em 3 anos Redes sociais excluídas No dia 6 de agosto, as contas de Jones Manoel no Instagram e no Facebook foram removidas sem aviso prévio. O criador de conteúdo, que acumula mais de um milhão de seguidores nas duas redes sociais, disse acreditar que a exclusão das contas aconteceu por movitações políticas da Meta, empresa dona das plataformas. O historiador contou, ainda, que procurou a Meta , mas a companhia não apresentou nenhuma justificativa para a decisão de remover as contas. Dois dias depois, os perfis dele nessas duas redes sociais voltaram a ficar ativas. ▶️ Veja, no vídeo abaixo, o que a lei brasileira diz sobre apologia ao nazismo: O que a lei brasileira diz sobre apologia do nazismo VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias